Sunday, September 28, 2008 

plula

Plula contraceptiva oral combinada
(Redirecionado de Plula)
Ir para: navegao, pesquisa
Esta pgina precisa ser reciclada de acordo com o livro de estilo.
Sinta-se livre para edit-la para que esta possa atingir um nvel de qualidade superior.
Esta pgina ou seco foi marcada para reviso, devido a inconsistncias e dados de confiabilidade duvidosa. Se tem algum conhecimento sobre o tema, por favor verifique e melhore a consistncia e o rigor deste artigo. Considere utilizar {{reviso-sobre}} para associar este artigo com um WikiProjeto.
Plula contraceptiva oral combinada

Informaes gerais
TipoHormonal
Primeiro uso1960
Taxas de falha (por ano)
Uso perfeito0.1%
Uso tpico5%
Uso
Durao do efeito1-4 dias
ReversibilidadeSim
Lembretes aos usuriosDeve ser tomada a cada intervalo de (nas mesmas) 12 horas do dia
Revises clnicas6 meses
Vantagens
MenstruaesAs clicas so reguladas, e geralmente mais leves e menos dolorosas
BenefciosDiminuio do risco de cncer no ovrio e endomtrio.
Pode tratar acne, PCOS, endometriose.
Desvantagens
Proteo contra DSTsNo
RiscosAumento de TVPs, derrames, cncer de mama
A plula contraceptiva oral combinada, tambm conhecida como plula anticoncepcional, ou simplesmente "a plula", uma combinao de estrognio e progestgeno administrada oralmente para inibir a fertilidade normal da mulher. Os contraceptivos orais foram aprovados para o uso inicialmente nos Estados Unidos em 1960, e so uma forma muita popular de controle de natalidade. So usadas atualmente por mais de 100 milhes de mulheres em todo o mundo e por quase 12 milhes de mulheres nos Estados Unidos.[1][2] Os usos variam amplamente entre os pases,[3] idades, educao e estado matrimonial: um quarto das mulheres entre 16 e 49 anos na Gr-Bretanha atualmente usam a plula (plula combinada ou mini-plula),[4] em comparao a somente 1% das mulheres no Japo.[5]
ndice [esconder]
1 Histria
2 Uso clnico
3 Mecanismo de aco
4 Eficcia
5 Frmacos usados
5.1 Derivados estrognicos comuns
5.2 Derivados da progesterona:
6 Administrao
7 Efeitos contraceptivos
8 Efeitos adversos
9 Cuidados e contra-indicaes
10 Aplicao
11 Quando deve consultar um mdico
12 Plula do dia seguinte
13 Ver tambm
14 Referncias

[editar] Histria

Embalagem de plulas contraceptivasA sntese da Noretindrona, composto base do primeiro contraceptivo oral, foi realizada no dia 15 de outubro de 1951, pelo qumico mexicano Luis E. Miramontes quando ele tinha somente 26 anos de idade. Miramontes recebeu a patente do composto junto com Carl Djerassi e Jorge Rosenkranz, da companhia qumica mexicana Syntex S.A.
[editar] Uso clnico
Contracepo
Endometriose
Dismenorreia grave
Sndrome do Ovrio Policstico
importante destacar que o uso da plula contraceptiva para o tratamento das doenas acima no obrigatrio. Seu uso deve ser avaliado tanto pela paciente quanto por ginecologista, e adequado a cada caso.
[editar] Mecanismo de aco
A maturao dos folculos necessita de hormonas da hipfise (glndula endcrina junto ao crebro), a FSH (Folicle stimulating hormone ou hormona estimuladora do folculo) e tambm s LH. Normalmente surgem vrios folculos ovricos (cada um com 1 vulo) em crescimento que, ao aumentarem de tamanho, excretam estrognios em cada vez maior quantidade que actuam por feedback negativo na hipfise, havendo reduo progressiva da libertao de LH e FSH. Os vrios folculos ento competem por essas escassas hormonas, sendo que o maior folculo (que tem maior superfcie e portanto mais receptores para elas) activado suficientemente e os menores degeneram. Esse folculo maior ento produz cada vez mais estrognio, at que em altas concentraes ocorre converso do feedback negativo em feedback positivo (mecanismo complexo) que leva excreo em massa de LH e FSH que estimulam o rompimento do folculo e a ovulao.
A administrao de doses baixas mas constantes de estrognio e progesterona inibe a produo de FSH e LH na hipfise, por feedback negativo enquanto todos os folculos so ainda pequenos. A diminuio das concentraes de FSH e LH leva ao no desenvolvimento dos folculos que surgem, j que nenhum deles suficientemente grande para ter receptores de FSH suficientes para no degenerar.
Ou seja, h como que uma simulao da produo de estrognio por um folculo grande apesar de nenhum existir (porque o estrognio vem do medicamento), e portanto todos os folculos degeneram de acordo com o mecanismo normal de "seleo natural" de apenas um deles, o maior, para ovular. Devido plula ele no existe, portanto no h ovulao de nenhum.
[editar] Eficcia
O ndice de Pearl freqentemente usado para comparar a eficcia dos diferentes mtodos de contracepo.[6] Ele expresso como o "nmero de gravidezes indesejadas em 100 mulheres normalmente frteis em um perodo de um ano". Cada mtodo de controle de natalidade tem dois nmeros no ndice de Pearl:
efetividade do mtodo: o nmero do ndice de Pearl para uso sob condies perfeitas. O nmero de efetividade do mtodo para a plula anticoncepcional tem sido medido entre 0,3 e 1,25, o que significa que em condies ideais, entre 0,3 e 1,25 usurias a cada 100 se tornaram grvidas durante o primeiro ano de uso perfeito da plula (ndice de Pearl = 0,3 a 1,25).
efetividade do usurio ou efetividade tpica: o nmero do ndice de Pearl para uso que no consistente ou sempre correto. A efetividade do usurio medida pelo ndice de Pearl para a plula anticoncepcional est entre 2,15 e 8,0, o que significa que entre 2,15 e 8,0 usurias a cada 100 se tornaram grvidas durante o primeiro ano de uso tpico da plula (ndice de Pearl = 2,15 a 8,0).[7][8]
Se a mulher comear a tomar a plula dentro de cinco dias aps o incio do seu ciclo menstrual (o ciclo menstrual inicia no primeiro dia de sangramento), ela ir ter uma proteo contra a gravidez desde a primeira plula que tomar. Se uma mulher comear a tomar a plula em outro perodo do ciclo menstrual, ela deve usar outra forma de contraceptivo por sete dias.[9]
Ocasionalmente muitas mulheres esquecem de tomar a plula diariamente, prejudicando a sua efetividade. O uso correto do pacote de plulas para 21 dias tomar as plulas todos os dias aproximadamente no mesmo horrio do dia durante 21 dias, seguidos por uma pausa de sete dias.
O uso de outros medicamentos pode impedir que a plula funcione, devido a interaes com o metabolismo dos constituintes hormonais. Uma diarria tambm pode fazer com que a plula pare de funcionar, porque ela faz com que os hormnios contidos nas plulas no sejam adequadamente absorvidos pelos intestinos.
[editar] Frmacos usados
H vrios tipos de plula, cada um com anlogos dos estrognios ou progesteronas em coquetis diferentes.
[editar] Derivados estrognicos comuns
Etinilestradiol
Mestranol
[editar] Derivados da progesterona:
Noretindrona
Linestrenol
Gestodeno
Norgestrel
Medroxiprogesterona
[editar] Administrao
Podem ter um estrognio e uma progesterona, ou mais recentemente s progesterona (tambm inibe sozinha a libertao hipofisria de FSH).
H embalagens monofsicas (sempre mesmas doses e frmacos), e bifsicas ou trifsicas (trs fases cada uma com doses e/ou frmacos diferentes).
Existem ainda, alm das embalagens com plulas orais (com ou sem paragem de alguns dias), preparaes para implantao subcutnea com libertao automtica.
A plula grtis nos centros de planeamento familiar em Portugal.
[editar] Efeitos contraceptivos
Inibio da ovulao: no o nico mecanismo importante.
Espessamento do muco do colo do tero: barreira passagem dos espermatozides.
Atrofia do endomtrio
[editar] Efeitos adversos
Alteraes do humor e comportamento ligeiras.
Subida da tenso arterial ligeira.
Aumento da hormona tiroxina da tiride.
Aumentam o colesterol e os outros lpidios moderadamente.
Maior pigmentao cutnea (escurecimento da pele)
Aumento ligeiro da funo cardaca.
Por vezes muito ligeiro efeito virilizante (devido pequena actividade andrognica da progesterona), menos pronunciado nas plulas de ltima gerao.
Aumento de peso
Reteno de lquidos
Raramente:
Depresso
Tromboses e embolia
Enfarte do miocrdio
AVC
Cancro do colo do tero se houver infeco com papilomavirs.
Perda de cabelo
Eritema
[editar] Cuidados e contra-indicaes
Os contraceptivos orais podem influenciar a coagulao, aumentando o risco de uma trombose venosa profunda (TVP) e embolia pulmonar, acidente vascular cerebral (AVC) e infarto do miocrdio (ataque cardaco). Os contraceptivos orais combinados geralmente so contraindicados para mulheres com doena cardiovascular pr-existente, mulheres que tm tendncia familiar de formar cogulos sanguneos (como as que tem o hereditrio Fator V de Leiden), mulheres com obesidade severa e/ou hipercolesterolemia (alto nvel de colesterol) e tabagistas com mais de 35 anos.
As pesquisas sobre a relao entre o risco de cncer de mama com a contracepo hormonal so complexas e aparentemente contraditrias.
As autoridades mdicas afirmam que os potenciais riscos sade dos contraceptivos orais so menores do que aqueles da gravidez e nascimento.[10] Algumas organizaes argumentaram que a comparao do mtodo contraceptivo com o no-mtodo (a gravidez) no relevante - ao contrrio, a comparao da segurana deve ser feita entre os diferentes mtodos de contracepo.[11]
[editar] Aplicao
Consulte tambm: Aviso Mdico.
Deve ser tomada todos os dias durante 21 dias seguidos por ms, sempre mesma hora (para a maioria das plulas o atraso de 12 horas).
Embalagens de 21 comprimidos
Toma-se todos os dias sem parar, interrompe-se 7 dias, inicia-se nova embalagem no 8 dia.
Embalagens de 28 comprimidos
Tomar sem parar.
Em que dia se deve comear a tomar a plula?
Se:Quando?
Nunca tomou1 dia da hemorragia
Est a tomar a embalagem de 21 comprimidosInterrompe-se 7 dias e comea-se nova emb.
Esta a tomar a embalagem de 28 comprimidosComea-se aps o 28 dia da plula.

Nota: Todas as plulas trazem folhetos explicativos de como se deve tomar, pode tambm falar com o enfermeiro do Centro de Sade. No esquea que a plula no protege contra doenas sexualmente transmissveis, pelo que o preservativo deve sempre ser usado para preveno de doenas.
[editar] Quando deve consultar um mdico
Deve fazer uma primeira consulta, depois um controlo ao fim de 3 meses e, por fim, visitas regulares de 6 em 6 meses. No entanto, se enquanto tiver a tomar a plula ocorrer as seguintes opes, deve consultar um mdico:
Ganho de peso repentino, sem que tenha havido mudana na dieta ou no estilo de vida;
Dores de cabea fortes e fora do comum;
Dores na barriga da perna ou no trax;
Vmitos ou diarreia persistente
Corrimento mamrio;
Hemorragias vaginais abundantes;
Qualquer sintoma que no tenha tido antes de tomar.
[editar] Plula do dia seguinte
Ver artigo principal: Contracepo de emergncia
Esta plula inibidora da implantao da mrula. A gravidez comea com a fecundao, pelo que a Plula do dia seguinte abortiva por actuar depois dela.
No propriamente um mtodo contraceptivo, mas sim um recurso disponvel se existir alguma falha na utilizao de um mtodo contraceptivo e verificar-se a possibilidade de gravidez.
Deve ser usada da forma prescrita e apenas pontualmente, em situaes especiais. A nfase no uso espordico se justifica porque a plula do dia seguinte joga no corpo um nvel de hormnios bastante alto, que pode trazer efeitos colaterais, e o uso excessivo diminui sua eficcia e facilita distrbios hormonais. Mas, na maioria dos casos, e tendo uso correto, a plula do dia seguinte no traz riscos para a sade e pode prevenir, com muita eficcia, a implantao da mrula.
A contracepo de emergncia utilizada h cerca de 20 anos em muitos pases do mundo e foi considerada segura para a sade da mulher pela Organizao Mundial de Sade (OMS) e por muitas outras Agncias Mundiais de sade.
A contracepo de emergncia pode ser usada depois de se ter relaes sexuais desprotegidas ou quando, por exemplo, o preservativo se rompe, quando houve esquecimento da plula, ou depois de uma situao complicada como uma violao ou uma relao sexual no desejada, por forma a evitar uma gravidez. Deve-se tomar o mais cedo possvel, dentro de 72 horas aps a relao sexual. A segunda toma deve ser efectuada 12 horas depois da primeira.
A contracepo de emergncia est disponvel em Portugal, sem receita mdica. Se precisar de a utilizar, recorra a um Centro de Atendimento para Jovens, a um Centro de Sade ou a um Gabinete de Apoio Sexualidade Juvenil do Instituto Portugus da Juventude.
[editar] Ver tambm
Contracepo
[editar] Referncias
? Hatcher, Robert A.; Nelson, Anita (2004). Combined Hormonal Contraceptive Methods, in Hatcher, Robert A. (ed.): Contraceptive Technology, 18th rev. ed., New York: Ardent Media, pp. 391-460. ISBN 0-966-49025-8.
? Mosher WD, Martinez GM, Chandra A, Abma JC, Willson SJ (2004). "Use of contraception and use of family planning services in the United States: 1982-2002". Adv Data (350): 1-36. PMID 15633582. all US women aged 15-44
? UN Population Division (2006). World Contraceptive Use 2005. New York: United Nations. ISBN 9-211-51418-5. women aged 15-49 married or in consensual union
? Taylor, Tamara; Keyse, Laura; Bryant, Aimee (2006). Contraception and Sexual Health, 2005/06. London: Office for National Statistics. ISBN 1-85774-638-4. British women aged 16-49: 24% currently use the Pill (17% use Combined pill, 5% use Minipill, 2% don't know type)
? Aiko Hayashi. "Japanese Women Shun The Pill", CBS News, August 20, 2004. Pgina visitada em 2006-06-12.
? Pearl R. (1933). "Factors in human fertility and their statistical evaluation". Lancet 2: 607-611.
? Audet MC, Moreau M, Koltun WD, Waldbaum AS, Shangold G, Fisher AC, Creasy GW (2001). "Evaluation of contraceptive efficacy and cycle control of a transdermal contraceptive patch vs an oral contraceptive: a randomized controlled trial" (Slides of comparative efficacy]). JAMA 285 (18): 2347-54. PMID 11343482.
? Guttmacher Institute. Contraceptive Use. Facts in Brief. Guttmacher Institute. Pgina visitada em 2005-05-10. - see table First-Year Contraceptive Failure Rates
? Johnson, Jennifer (March 2006). Starting the Pill. The Pill. Planned Parenthood. Pgina visitada em 2007-01-27.
? Crooks, Robert L. and Karla Baur (2005). Our Sexuality. Belmont, CA: Thomson Wadsworth. ISBN 0-534-65176-3.
? Holck, Susan. Contraceptive Safety. Special Challenges in Third World Women's Health. 1989 Annual Meeting of the American Public Health Association. Pgina visitada em 2006-10-07.
[Esconder]v d e hMtodos contraceptivos
Comportamentais:Evitando relao vaginal: sexo anal sexo oral sexo sem penetrao masturbao
Com relao vaginal: coito interrompido monitorizao da fertilidade rtmico (tabelinha) lactacional (infertilidade ps-parto)
De barreira:Preservativo masculino e feminino (camisinha) diafragma escudo capuz cervical esponja contraceptiva
EspermicidaEsponja contraceptiva
Hormonais:Combinados: plula anticoncepcional adesivo NuvaRing
Somente progestgeno: Plula exclusivamente de progestgeno (miniplula) Depo Provera Norplant Implanon
Antiestrgenos:Ormeloxifeno (Centchroman)
Intra-uterinos:DIU (cobre ou progestgeno) SIU (progesterona)
Aps relao sexual:Contracepo: Contracepo de emergncia (plula do dia seguinte e DIU)
Aps a concepo (no sendo, ipso facto, um mtodo contraceptivo): aborto cirrgico aborto mdico (RU-486/plula abortiva)
Esterilizantes:Homens: vasectomia Mulheres: laqueadura (ligao de trompas) Essure
Veja tambm:Controle de natalidade natural abstinncia

Categoria: Contracepo hormonal
Categorias ocultas: !Pginas a reciclar desde Fevereiro de 2008 | !Artigos a revisarVistasArtigo Discusso Editar Histria Ferramentas pessoaisEntrar / criar conta Busca
Navegao
Pgina principal
Contedo destacado
Eventos atuais
Pgina aleatria
Portais
colaborao
Portal comunitrio
Mudanas recentes
Ajuda
Donativos
Ferramentas
Artigos afluentes
Novidades relacionadas
Carregar arquivo
Pginas especiais
Verso para impresso
Enlace permanente
Citar este artigo
Outras lnguas
???????
Dansk
Deutsch
English
Espaol
Suomi
Franais
?????
Italiano
???
Lietuviu
Nederlands
?Norsk (nynorsk)?
?Norsk (bokml)?
Polski
???????
Slovencina
Svenska
???
??

Esta pgina foi modificada pela ltima vez s 01h12min de 20 de Setembro de 2008. O texto desta pgina est sob a GNU Free Documentation License.